quinta-feira, 3 de abril de 2008

sinistralidade rodoviária


Nos últimos 3 dias li um jornal, que se publica na cidade do Porto e fiquei preocupado com a quantidade de noticias relativas a acidentes rodoviários.
Transcrevo , para reflexão, algumas dessas notícias :

- jovem de 19 anos, sem carta de condução e conduzindo um carro sem seguro atropelou, em Fânzeres 2 jovens de 15 e 17 anos(este corre perigo de vida)

- casal de idosos de Ovar morre em acidente provocado por um veículo sem seguro

- carro sem travões cai por uma ribanceira com 100 metros de altura, em Monção

- em Setubal(Mitrena) um condutor dum ligeiro colidiu frontalmente com um pesado e morreu

- um despiste na EN372-1, Em Estremoz, provoca 2 feridos

- na EN3, na Azambuja, um jovem faleceu, após embate num camião

- um homem morreu atropelado por mota no IC 19, em frente ao Hospital Amadora-Sintra

- 3 operários que trabalhavam em obras de reparação na A 41, em Valongo, foram mortos por uma viatura , que se despistou

- um automobilista atropelou um homem de 33 anos e 2 filhos deste, tendo abandonado o local do acidente (Ermezinde)

- polícia da PSP com uma taxa de alcoolemia de 2,40gr/litro, embateu em várias viaturas e provocou desacatos na Estação de Campanhã(Porto)

- um choque entre 2 veículos, na Rua de Camões(Porto) derruba posta de iluminação, que entrou pelo edíficio da Cooperativa do Povo Portuense

- um rapaz de 13 anos foi atropelado numa passadeira, em Matosinhos

- um autocarro da VIMECA desgovernado chocou contra uma habitação , em Oeiras


Todos estes casos noticiados em 3 dias( fora os que não foram objecto de notícia) , devem fazer-nos reflectir sobre os cuidados que todos devemos ter nas estradas. Nenhum de nós pode dizer que nunca cometeu nenhum erro nas estradas, pois estaria a mentir.


Precisamos, por isso, de ter uma condução defensiva e o mais cuidadosa possível, para que a fatalidade não nos bata à porta

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Corte da relva


Hoje, ao fim da tarde, quando acabei de cortar a relva em frente à casa, fiquei consciente de que a constipação( ou resfriado) que apanhei no Brasil, me afecta, ainda, ao fim de mais de 15 dias.

Senti-me cansado, mas, ao mesmo tempo satisfeito pelo trabalho desenvolvido.

Pela consulta na internet, fiquei a saber que uma constipação pode demorar algumas semanas a curar, o que me deixou mais descansado.

A relva ficou bem cortada e a casa ganhou uma outra imagem mais valiosa.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Viagem ao Brasil







Desloquei-me, recentemente ao Brasil, no período de 6 a 17 de Março, tendo estado, essencialmente nas cidades de São Paulo, Santos e Praia Grande.

Gostei muito de estar no Brasil nesta data, porque ela foi assinalada, sobretudo no Rio de Janeiro, pelas comemorações evocativas dos 200 anos da fixação da Familia Real Portuguesa nessa cidade, instituindo aí a Capital do Império, a partir de 8 de Março de 1808.

A Familia Real Portuguesa conseguiu enganar Napoleão, através dum jogo diplomático e politico e embarcou para o Brasil 24 horas antes das tropas napoleónicas entrarem e tomarem Lisboa.

Estas 24 horas, vistas à distância de 200 anos, foram fundamentais para preservar a Monarquia em Portugal, bem como para, decorridos 13 anos, criar um novo País independente - o Brasil.

Se o Brasil é hoje uma grande potência e um grande espaço territorial com mais de 8.500.000 Km2 deve-o, em parte, a esta fuga estratégica.

D. João VI pode considerar-se como o "Pai" do Brasil, pois sem a sua presença no Rio de Janeiro, o País, com os fenómenos da independência, ocorridos na América Latina, ter-se-ia fragmentado em 4 ou 5 paises diferentes, como aconteceu com o Império espanhol na América do Sul, que se dividiu mais de meia dúzia de paises- Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai.

O Brasil conseguiu manter a inicial unidade territorial porque D.João VI, ao fixar-se no Rio de Janeiro, abriu os portos brasileiros às nações amigas, criou diversas fábricas de pólvora, vidro, fundição, siderurgia, lapidação de diamantes e instalou o 1º engenho a vapor na Baía. Para além destes investimentos, D.João VI fundou a 1ª Escola medico-cirurgica na Baía, criou o Banco do Brasil, instalou a Real Junta do Comércio, iniciou a vacinação contra as bexigas que atacavam principalmente os escravos, instalou um Tribunal no Maranhão, incrementou a exportação do café,tabaco, couro e cacau, criou o serviço dos Correios, criou o Laboratório de Quimica no Rio de Janeiro e instalou alfândegas e fortificações em várias cidades da costa brasileira(nomeadamente no Natal).

Todas estas acções desenvolvidas em pouco mais de 12 anos criou um território homógeneo com a mesma lingua e a mesma identidade, que se manteve até aos dias de hoje.

À distância de 200 anos e conhecidos todos estes factos, começa a esboroar-se a imagem caricatural, que muitos historiadores procuraram dar de D.João VI.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Jogos Olimpicos de Pequim




Os Jogos olimpicos que vão decorrer, no próximo Verão, na cidade de Pequim, vão ser terriveis para os atletas concorrentes, pois eles vão ter que suportar uma tremenda poluição atmosférica provocada , essencialmente, pela exagerada de queima de combustiveis fósseis nas frotas de carros um pouco obsoletos, bem como pelas centrais a carvão para produção de electricidade.
Normalmente os céus de Pequim estão cobertos de elevados teores de microparticulas poluentes que só se dispersam, caso surja chuva. A acrescentar a esse tecto de nuvens amareladas, há que contar com eventuais tempestades de areia vindas do Deserto de Gobi.
Esta elevada percentagem de poluentes atmosféricos vai afectar, sobretudo , as competições que se desenvolvem no exterior, como é o caso da maratona. As restantes competições a realizar nos recintos cobertos, serão um pouco menos nefastas para os atletas concorrentes.
Nestas condições adversas, dificilmente serão batidos os recordes olimpicos alcançados nas edições anteriores, pois a respiração e a circulação sanguinea são mais dificultadas

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Politica de saúde


O Ministro da Saúde está sob o ataque cerrado de toda a oposição( e até por parte de alguns membros destacados do Partido Socialista) pelas reformas que está a levar a efeito no sector da saúde em Portugal.
Concordo com o encerramento de algumas maternidades, pois a gravidez não é nenhuma doença( bem pelo contrário é o milagre da vida). A gravidez, normalmente, é previsível no seu fesfecho temporal, pelo que é aconselhável que os partos ocorram em locais onde estejam reunidas as melhores condições clínicas, para que eles ocorram em perfeita segurança para as mães e para os nascituros.
Já manifesto alguma discordância, sobretudo, quanto ao modo como estão a ser encerrados alguns serviços de urgência.
As populações sentem-se desprotegidas, no caso de terem uma complicação grave, pois ficam dependentes de meios de transporte e de assistência de emergência que, nem sempre, têm funcionado em condições aceitáveis, como os meios de comunicação social quase, diariamente, referem.
Infelizmente, têm-se registado, um pouco por todo o País, uma série de casos lamentáveis, com perdas de vidas humanas que, eventualmente, poderiam ter sido salvas, se os meios de assistência funcionassem em condições.
As politicas podem estar correctamente fundamentadas, mas a realidade do dia a dia, indica que existem muitas fragilidades em todo o sistema de assistência.
Por isso, enquanto não estiverem reunidas as condições ideais de assistência na emergência, o Sr. Ministro da Saúde devia parar na reforma, para pensar.
Não deve , teimosamente, insistir numa politica que tem a oposição duma grande maioria dos portugueses.

Só deve ser encerrado um serviço de urgência, quando, no terreno, estiverem operacionaos

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Meu aniversário


Hoje faço 70 anos !!


Quando era miúdo, dada a esperança média de vida do povo português, pensava para comigo que, com sorte, poderia chegar aos 70 anos.


Felizmente que, aqui estou, vencida esta etapa da vida e com esperança de viver mais anos, pois, felizmente, gozo de boa saúde.


Durante estes 70 anos tive altos e baixos, disfrutei de muitas alegrias e algumas tristezas, vivi encontros e desencontros, mas, felizmente, há muito tempo, atingi um estado de espírito, que faz de mim uma pessoa feliz comigo próprio.


Tenho uma Mulher que amo e que me ama, a minha Filha e o seu companheiro, o meu Filho e a sua Mulher são maravilhosos seres humanos, a minha Família é solidária e tenho muitos amigos sinceros.


Gozo duma vida tranquila, estou ligado a muitas actividades de cariz social e humanitário e desempenho um cargo respeitável na vida autárquica local.


A minha vida flui sem sobressaltos.


70 anos é tempo de fazer uma retrospectiva sobre o passado, mas deve ser, sobretudo, tempo de projectar o futuro, com novos sonhos e metas, ambicionando novas conquistas para realização pessoal.


Sinto-me motivado para fazer , ainda, muitas coisas.


Obrigado a todos aqueles que contribuem para a minha felicidade. Sou um felizardo por ter, à minha volta, pessoas tão maravilhosas. Espero viver na companhia de todos por muitos mais anos, com saúde, paz, amor e harmonia.


A vida tem sido boa para mim.Obrigado meu Deus.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Desemprego



O Sr. Presidente da Republica na sua mensagem de Ano Novo, para além de falar de alguns constrangimentos que afligem o nosso País, falou num problema que urge resolver- o desemprego.


Efectivamente, o desemprego é uma " doença social" que pode passar a "epidemia social ", se atingir valores inaceitáveis para uma sociedade o mais equilibrada possível.


A Região Norte onde vivo, já foi considerada " o motor económico do País" mas, infelizmente, nos tempos de hoje, é a zona onde se regista a maior taxa de desemprego - 9,5%. Dos desempregados totais registados no Norte, há um valor que nos deve fazer pensar - 10,8% são licenciados. Estes jovens, as suas familias e o Estado gastaram dinheiro na sua formação, inutilmente, pois muitos dos cursos que tiraram, tinham poucas saídas.


O desemprego é terrível para as pessoas que ficam nessa situação, agrava as conflitualidades sociais, cria problemas dentro das familias e muitos casais ficam na dependência das ajudas dos pais ou dos familiares, não permitindo que eles se desenvolvam como seres humanos livres e autónomos.


Mas o desemprego não é só mau para os adultos. É também mau para o País, pois desequilibra as contas publicas, já que o País deixa de criar riqueza, deixa de ver crescer o PIB e as receitas do IVA, do IRS e do IRC diminuem.


Por sua vez a Segurança Social é duplamente penalizada com o desemprego, pois que para além de ser obrigada a pagar subsídios de desemprego, deixa de poder fazer descontos a quase 400.000 desempregados.


Por isso, é tão importante reduzir o défice, como resolver o problema do desemprego.


Combatendo-se o desemprego, ajudamos a equilibrar as contas públicas.


Só se combate o desemprego, desde que o crescimento económico seja de, pelo menos 3%. Para se atingir este valor, é necessário que as empresas ( que são as que verdadeiramente criam riqueza e postos de trabalho ), sejam devidamente incentivadas e apoiadas.


Por fim, deixo aqui uma receita para combater o desemprego :

O mercado português está inundado de produtos de origem estrangeira. Por exemplo na alimentação compramos 60% do que comemos ao estrangeiro. Com esta opção estamos a resolver o problema do desemprego nos Paises estrangeiros e não no nosso.

Por isso

COMPRAR PORTUGUÊS ......... É COMBATER O DESEMPREGO NACIONAL.