segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Politica de saúde


O Ministro da Saúde está sob o ataque cerrado de toda a oposição( e até por parte de alguns membros destacados do Partido Socialista) pelas reformas que está a levar a efeito no sector da saúde em Portugal.
Concordo com o encerramento de algumas maternidades, pois a gravidez não é nenhuma doença( bem pelo contrário é o milagre da vida). A gravidez, normalmente, é previsível no seu fesfecho temporal, pelo que é aconselhável que os partos ocorram em locais onde estejam reunidas as melhores condições clínicas, para que eles ocorram em perfeita segurança para as mães e para os nascituros.
Já manifesto alguma discordância, sobretudo, quanto ao modo como estão a ser encerrados alguns serviços de urgência.
As populações sentem-se desprotegidas, no caso de terem uma complicação grave, pois ficam dependentes de meios de transporte e de assistência de emergência que, nem sempre, têm funcionado em condições aceitáveis, como os meios de comunicação social quase, diariamente, referem.
Infelizmente, têm-se registado, um pouco por todo o País, uma série de casos lamentáveis, com perdas de vidas humanas que, eventualmente, poderiam ter sido salvas, se os meios de assistência funcionassem em condições.
As politicas podem estar correctamente fundamentadas, mas a realidade do dia a dia, indica que existem muitas fragilidades em todo o sistema de assistência.
Por isso, enquanto não estiverem reunidas as condições ideais de assistência na emergência, o Sr. Ministro da Saúde devia parar na reforma, para pensar.
Não deve , teimosamente, insistir numa politica que tem a oposição duma grande maioria dos portugueses.

Só deve ser encerrado um serviço de urgência, quando, no terreno, estiverem operacionaos

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Meu aniversário


Hoje faço 70 anos !!


Quando era miúdo, dada a esperança média de vida do povo português, pensava para comigo que, com sorte, poderia chegar aos 70 anos.


Felizmente que, aqui estou, vencida esta etapa da vida e com esperança de viver mais anos, pois, felizmente, gozo de boa saúde.


Durante estes 70 anos tive altos e baixos, disfrutei de muitas alegrias e algumas tristezas, vivi encontros e desencontros, mas, felizmente, há muito tempo, atingi um estado de espírito, que faz de mim uma pessoa feliz comigo próprio.


Tenho uma Mulher que amo e que me ama, a minha Filha e o seu companheiro, o meu Filho e a sua Mulher são maravilhosos seres humanos, a minha Família é solidária e tenho muitos amigos sinceros.


Gozo duma vida tranquila, estou ligado a muitas actividades de cariz social e humanitário e desempenho um cargo respeitável na vida autárquica local.


A minha vida flui sem sobressaltos.


70 anos é tempo de fazer uma retrospectiva sobre o passado, mas deve ser, sobretudo, tempo de projectar o futuro, com novos sonhos e metas, ambicionando novas conquistas para realização pessoal.


Sinto-me motivado para fazer , ainda, muitas coisas.


Obrigado a todos aqueles que contribuem para a minha felicidade. Sou um felizardo por ter, à minha volta, pessoas tão maravilhosas. Espero viver na companhia de todos por muitos mais anos, com saúde, paz, amor e harmonia.


A vida tem sido boa para mim.Obrigado meu Deus.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Desemprego



O Sr. Presidente da Republica na sua mensagem de Ano Novo, para além de falar de alguns constrangimentos que afligem o nosso País, falou num problema que urge resolver- o desemprego.


Efectivamente, o desemprego é uma " doença social" que pode passar a "epidemia social ", se atingir valores inaceitáveis para uma sociedade o mais equilibrada possível.


A Região Norte onde vivo, já foi considerada " o motor económico do País" mas, infelizmente, nos tempos de hoje, é a zona onde se regista a maior taxa de desemprego - 9,5%. Dos desempregados totais registados no Norte, há um valor que nos deve fazer pensar - 10,8% são licenciados. Estes jovens, as suas familias e o Estado gastaram dinheiro na sua formação, inutilmente, pois muitos dos cursos que tiraram, tinham poucas saídas.


O desemprego é terrível para as pessoas que ficam nessa situação, agrava as conflitualidades sociais, cria problemas dentro das familias e muitos casais ficam na dependência das ajudas dos pais ou dos familiares, não permitindo que eles se desenvolvam como seres humanos livres e autónomos.


Mas o desemprego não é só mau para os adultos. É também mau para o País, pois desequilibra as contas publicas, já que o País deixa de criar riqueza, deixa de ver crescer o PIB e as receitas do IVA, do IRS e do IRC diminuem.


Por sua vez a Segurança Social é duplamente penalizada com o desemprego, pois que para além de ser obrigada a pagar subsídios de desemprego, deixa de poder fazer descontos a quase 400.000 desempregados.


Por isso, é tão importante reduzir o défice, como resolver o problema do desemprego.


Combatendo-se o desemprego, ajudamos a equilibrar as contas públicas.


Só se combate o desemprego, desde que o crescimento económico seja de, pelo menos 3%. Para se atingir este valor, é necessário que as empresas ( que são as que verdadeiramente criam riqueza e postos de trabalho ), sejam devidamente incentivadas e apoiadas.


Por fim, deixo aqui uma receita para combater o desemprego :

O mercado português está inundado de produtos de origem estrangeira. Por exemplo na alimentação compramos 60% do que comemos ao estrangeiro. Com esta opção estamos a resolver o problema do desemprego nos Paises estrangeiros e não no nosso.

Por isso

COMPRAR PORTUGUÊS ......... É COMBATER O DESEMPREGO NACIONAL.