O Ministro da Saúde está sob o ataque cerrado de toda a oposição( e até por parte de alguns membros destacados do Partido Socialista) pelas reformas que está a levar a efeito no sector da saúde em Portugal.
Concordo com o encerramento de algumas maternidades, pois a gravidez não é nenhuma doença( bem pelo contrário é o milagre da vida). A gravidez, normalmente, é previsível no seu fesfecho temporal, pelo que é aconselhável que os partos ocorram em locais onde estejam reunidas as melhores condições clínicas, para que eles ocorram em perfeita segurança para as mães e para os nascituros.
Já manifesto alguma discordância, sobretudo, quanto ao modo como estão a ser encerrados alguns serviços de urgência.
As populações sentem-se desprotegidas, no caso de terem uma complicação grave, pois ficam dependentes de meios de transporte e de assistência de emergência que, nem sempre, têm funcionado em condições aceitáveis, como os meios de comunicação social quase, diariamente, referem.
Infelizmente, têm-se registado, um pouco por todo o País, uma série de casos lamentáveis, com perdas de vidas humanas que, eventualmente, poderiam ter sido salvas, se os meios de assistência funcionassem em condições.
As politicas podem estar correctamente fundamentadas, mas a realidade do dia a dia, indica que existem muitas fragilidades em todo o sistema de assistência.
Por isso, enquanto não estiverem reunidas as condições ideais de assistência na emergência, o Sr. Ministro da Saúde devia parar na reforma, para pensar.
Não deve , teimosamente, insistir numa politica que tem a oposição duma grande maioria dos portugueses.
Só deve ser encerrado um serviço de urgência, quando, no terreno, estiverem operacionaos
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